quarta-feira, dezembro 14, 2005

Grande Reportagem: Presidenciais. O Dom da Premonição!!

Grande Reportagem: Presidenciais. O Dom da Premonição!!

Temos necessidade de ouvir coisas por outras pessoas só pelo nosso belo bem-estar. Não somos capazes de ser lógicos e dizer que tudo está bem, pela realidade inequívoca e ubíqua nada está bem.

Mas há coisas que nos elevam a auto estima. O nosso medo é não termos confirmações de premonições; de tal modo que uns acreditam na futurologia, outros no tarot, na leitura de simples cartazes, no oráculo do “raios te parta” e até é possível ler o futuro nas borras do café.

O que temos é uma grande dose de medos, e a plena consciência dos mesmos.

Com este périplo inicial queremos dizer que também possuimos esses dons misteriosos, que não encaramos como misteriosos mas como uma pequena acção nasal para detectar indícios que nos levam a afirmar coisas que mais tarde acontecem. Não nos vamos alongar falando de pessoas que conhecemos, seria injusto.

Queremos-nos demarcar, de nos dedicarmos “à leitura das linhas da mão”! Queremos algo muito maior, uma leitura de previsões políticas. Em Janeiro previmos a derrota de Santana Lopes; podem-nos acusar de demagogia, que o mesmo candidato noctívago iria perder o acto eleitoral à mesma.

Mas o que interessa focar é que lemos isso em Janeiro nos desfigurados cartazes, enquanto que os cartazes dos outros candidatos se aguentavam um pouco mais. Logo estabeleci um ranking de quotas.

A derrota para Santana Lopes seria duríssima, sumária; atroz como uma trucidação.

Aquando das eleições autárquicas, não encontrámos uma conjuntura favorável para realizar uma previsão digna e verosímil.

Verdadeiro, foi o clima gerado por independentes bandidos e por um partido que tentava sobreviver depois da queda do Paulinho das Feiras.

Mas quanto ao descortinar de cartazes, não conseguimos analisar cada pixel, cada dot per inch, cada pequeno rasgo, ou mais simples vestígio de bombardeamento columbófilo…

Actualmente podemos dizer, segundo as nossas leituras de cartazes que Cavaco Silva – homem providência não terá uma vitória assegurada pois os seus cartazes não aguentam muito tempo, e depressa se rasgarão em dois. Um indício de uma candidatura dúplice, com duplos objectivos; a candidatura do silêncio e do discurso financeiro?

Quanto aos cartazes de Mário Soares prevejo segundo a leitura dos mesmos que o candidato pela 3 vez entrou numa fase de entropia (declínio e morte, segundo uma leitura económica), e que não ganhará em Janeiro as eleições.

Os cartazes; ou melhor a estrutura que os suporta tem um estranho comportamento Newtoniano, segundo a lei da gravidade, para além de múltiplos rasgos de alto a baixo.

Já Manuel Alegre, dispõe de cartazes com maior poder de resistência. O fenómeno do poeta candidato quem ninguém cala pode vir a causar dissabores graves ou até mesmo funestos.

Em Janeiro veremos quem tem razão, os cartazes ou os eleitores!

Apenas fizemos uma previsão, se por acaso resultar, digam simplesmente que somos geniais!

(09.12.05) Searaman & Blinkboy

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