sábado, janeiro 07, 2006

Cronicas Bissemanais: 2º Manifesto A.P.A.: Últimato

Crónicas Bissemanais por Searaman: Manifesto APA- Ultimato

Manifesto A.P.A.: Ultimato

Um ultimato não é um acto simples. Escolher um navio ou flotilha noutras eras bastava, para emendar o orgulho e a pretensão de algum estado.

Junto á costa o enxame provocador acena habilmente o papel, que discute toda a contenda (o manifesto). Procura-se intimidar o inimigo, envergonha-lo, sujeitando-o ao vexame.

Em caso de guerra- lá vai aço! Se resultar a táctica o inimigo fica raquítico e desacreditado, sem o mínimo derrame sanguíneo.

Um ultimato configura um aviso. Um ultimato não precisa de ser lido , para compreender o seu significado num dicionário. Todos sabem o que é.

Em marco das urgências de hoje- vou sujeitar ( e sem faz favores) os visados deste nosso ultimato as sinceras exigências.

O aborrecimento patético e a alienação do qual se arvoram os juizes do nosso destino tem de ser demolido. O terror e medo assim como a desconfiança, não é vianda para adjectivar o laxismo natural e fatalista que agiganta. Rezar e bater o pé escandolosamente nada soluciona. Agonia a ferida de fera escoriada.

Este ultimato tem objectivos incorrosiveis. Nem o tempo serve para o solucionar a longo prazo. Ao agir agora e batendo com a porta do passado, está-se positivamente aceitando um novo rumo de vida.

Assim tudo o que foi assinado nas declarações antecedentes fazem desta exigência uma declaração construtiva. Que nem o gozo, nem o riso podem destruir. Porque desses meios se serve a ignorância e o comodismo nacionalista- português ( bhaa, que má tradição!)

Alunos, professores, e dirigentes de vários estratos- sejamos briosos e naturalmente rijos, com a missão de salvar este curso.

Mas provocar o aparecimento de tábuas rasas e novíssimas teorias de desfile passageiro são um acto inconsciente. Quem quiser ser leve da mente, que seja- em privado- pois o curso é do domínio de todos e aí se impõe a consciência.

Exige-se da nossa parte lutar ( mas afastem-se da palavra pois não queremos extremismos) para nos libertar-mos do vício desalmado de nos atribuir... MIGALHAS...sempre, e bolorentas migalhas... TRATAMENTO INDIGNO, FALTA DE INFORMAÇÃO, INSTALAÇÕES DEFICIENTES, ESCASSEZ DE DOCENTES, APAGAMENTO DE ALVOS, NÃO INCREMENTO DE COMPETITIVIDADE e sobretudo MORMENTE- MOTIVAÇÃO.

Não ás migalhas. Decididamente exigimos o que temos direito, porque fazemos parte de um curso recente. Existindo apoio a um a um recém nascido, ele cresce, porque não existe para nós apoio verdadeiro?

Percebe-se agora, materialmente as razões que nos movem!?

Percebem agora o nosso manifesto?- que não é trampa, não é buraco nulo e sempiterno. O alerta vai para todos aqueles que estão “mortos”- vocês têm todo o mundo, toda a terra para depositar a vossa morte andante, mas se finarem em Bragança, com as expectativas- aliás- mortas, não se agoniem, a decisão de despor do futuro, do tempo, dos cérebros, do valioso dinheiro- é vosso.

Ser a favor deste manifesto- é óptimo.

Partilhar da mesma opinião- não sendo do curso- é mais que óptimo.

Afastar-se tacticamente ( ser covarde)- é reprovável.

Desvalorizar estas palavras com a crítica- é estar morto ( nesta nossa pequena nau), não é!?

(Bragança, algures em 2002)

Searaman

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